Dia Mundial da Conscientização Sobre o Autismo: Como a Língua de Sinais tem ajudado crianças com autismo?
- Guilherme Cruz
- 2 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de abr.

Pesquisas sugerem que sistemas de comunicação mais visuais, como LIBRAS, podem ser mais acessíveis para crianças com TEA
A comunicação é um dos maiores desafios enfrentados por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Muitas delas têm dificuldades em associar palavras faladas a objetos e conceitos devido à maneira subjetiva das expressões. Nesse contexto, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) pode surgir como uma ferramenta poderosa de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA), promovendo a inclusão e facilitando o aprendizado.
O desafio da comunicação verbal no autismo
Na maioria das línguas faladas, não há uma relação direta entre o som das palavras e seu significado. De maneira simplificada, algumas palavras não possuem nenhuma conexão visual ou auditiva com o seu significado. Isso pode dificultar a compreensão para crianças com autismo, que frequentemente apresentam dificuldades na interpretação de símbolos abstratos.
O papel da LIBRAS na inclusão
Ao contrário das línguas orais, LIBRAS é uma linguagem visual, onde os sinais estão diretamente relacionados ao significado das palavras. Esse fator pode tornar a comunicação mais intuitiva para crianças autistas, ajudando-as a compreender e expressar suas necessidades de maneira mais eficaz.
Diversos estudos no Brasil indicam que a implementação de LIBRAS no ambiente escolar pode proporcionar inúmeros benefícios, incluindo:
Melhoria na comunicação e expressão: Crianças que utilizam LIBRAS demonstram avanços na interação social e na expressão de sentimentos e necessidades.
Redução da frustração e comportamentos desafiadores: A possibilidade de se comunicar de forma mais clara reduz episódios de ansiedade e irritação causados pela dificuldade de comunicação.
Inclusão e participação escolar: O uso de LIBRAS favorece uma cultura escolar mais acessível, permitindo que crianças autistas interajam melhor com colegas e professores.
Referência: https://revistaft.com.br/libras-como-comunicacao-alternativa-e-aumentativa-caa-para-criancas-autistas/



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